Quando pensamos em estádios esportivos, o gramado natural é a primeira imagem que nos vem à mente. No entanto, a grama sintética tem uma história curiosa e interessante. Em 1965, o estádio Astrodome, que ficava em Houston, no Texas, se tornou pioneiro ao receber a primeira cobertura de grama sintética do mundo.
Compartilhando espaço entre partidas de futebol americano e jogos de beisebol, o gramado artificial teve grande visibilidade e, consequentemente, se tornou bastante popular nos Estados Unidos e no Canadá. A partir daí, muitos outros estádios começaram a adotar a tecnologia.
À medida que novos estádios cobertos eram construídos, havia a necessidade de encontrar uma alternativa para a grama natural, que não conseguia se desenvolver em ambientes sem luz solar direta. Assim, a grama sintética se tornou uma solução perfeita para esses casos e, com o tempo, foi utilizada em diversos estádios ao ar livre, ao reduzir os custos excessivos com manutenção.
Além disso, a versatilidade da grama sintética permitiu que os estádios sediassem diversos outros esportes ou atividades em geral. O próprio Astrodome já foi palco de oito shows do rei do rock, Elvis Presley.
Desenvolvimento e evolução da grama sintética
Nos anos 80, a Europa começou a conhecer as primeiras superfícies artificiais. No entanto, os materiais utilizados na confecção da grama resultavam em uma superfície dura e desconfortável para a prática de esportes. Isso gerou a desaprovação dos jogadores submetidos ao gramado sintético e, logo depois, associações regulamentadoras proibiram o seu uso em estádios de futebol.
Com o passar do tempo, foram realizadas diversas pesquisas para aprimorar a grama sintética. Diferentes materiais foram testados, até que se chegou à melhor fórmula para a confecção de um gramado artificial.
No início dos anos 2000, foi criada uma nova superfície sintética com recheio de areia e borracha, para amortecer quedas e evitar derrapagens, de forma que a prática de esportes se dê da melhor maneira possível. Esta nova superfície é conhecida como a “terceira geração de grama artificial” e é tão segura para os atletas quanto a grama natural.
Atualmente, muitos clubes esportivos estão retomando o uso da grama sintética graças à nova tecnologia implantada no seu desenvolvimento. Gradualmente, equipes esportivas de todo o mundo vão aderindo à grama artificial, com o intuito de reduzir gastos e economizar tempo com a manutenção dos gramados.
Conclusão
A grama sintética chegou ao mundo dos esportes como uma solução para os estádios cobertos e para reduzir os custos de manutenção. Ao longo dos anos, a tecnologia evoluiu e resultou em superfícies sintéticas cada vez mais eficientes e seguras. Gradualmente, a grama sintética é adotada em todo o mundo, permitindo que mais pessoas pratiquem esportes em instalações de alto nível.